quinta-feira, 1 de abril de 2010

Poesia/13

Primeiro de abril

É a perna curta
E o nariz grande
É Pinóquio
Sem o grilo falante

É tremer a voz
Por um simples instante
E dentro do bolso
Tem bilhetinho de amante

É a tarefa mastigada
É o cachorro sem banho
É a verdura cuspida
E debaixo do sofá, o ranho

É gol com a mão
Que não se diz
É um “eu te amo”
Que não é feliz

Foi apenas um drink
Num encontro informal
Eu fumei sem tragar
Pois não seria legal

Ela é necessária?
Me diga você
De quantas mentiras
Precisa para viver.

2 comentários:

Gabriel disse...

"Ela é necessária?
Me diga você
De quantas mentiras
Precisa para viver."

Adorei a conclusão da poesia, inteligente. Você pretende contar todas as poesias? =]

Grande abraço.

Anônimo disse...

Valeu, Gabriel ;)
Bom, na verdade, eu pretendo contar todos os textos. Como a previsão é de 09 meses escrevendo vários gêneros literários, para não me perder no meu cronograma (eu não o coloquei aqui, mas ele meio que existe, hehe), eu prefiro enumerar tudo ;)

abs.