Primeiro de abril
É a perna curta
E o nariz grande
É Pinóquio
Sem o grilo falante
É tremer a voz
Por um simples instante
E dentro do bolso
Tem bilhetinho de amante
É a tarefa mastigada
É o cachorro sem banho
É a verdura cuspida
E debaixo do sofá, o ranho
É gol com a mão
Que não se diz
É um “eu te amo”
Que não é feliz
Foi apenas um drink
Num encontro informal
Eu fumei sem tragar
Pois não seria legal
Ela é necessária?
Me diga você
De quantas mentiras
Precisa para viver.
2 comentários:
"Ela é necessária?
Me diga você
De quantas mentiras
Precisa para viver."
Adorei a conclusão da poesia, inteligente. Você pretende contar todas as poesias? =]
Grande abraço.
Valeu, Gabriel ;)
Bom, na verdade, eu pretendo contar todos os textos. Como a previsão é de 09 meses escrevendo vários gêneros literários, para não me perder no meu cronograma (eu não o coloquei aqui, mas ele meio que existe, hehe), eu prefiro enumerar tudo ;)
abs.
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