terça-feira, 8 de junho de 2010

Poesia/47

Passo pela vida e ela me diz segura:
“Por que teu silêncio perdura se a verdade é que me amas?”
Diante da falsa indiferença, a corajosa clama!
“Quero que me leve para a cama e que acabe esse desejo contido.
Quero depois um abrigo, dentro dos teus braços trêmulos.
Carne fervendo e beijos extremos poderão curar teu coração partido”.

Sorrio, passiva, enquanto ela grita:
“Me acompanha que serei tua!”
E nesse brado, não resisto
E assim dormimos, sonhando igual, abraçadas e nuas!

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