domingo, 31 de outubro de 2010

Poesia/106

Um alfinete para ele
Outro para ela
Um despacho na encruzilhada
Junto, uma vela
Costurado com linha preta
Um nome na boca do sapo
E outro nome, besuntado em mel
Descansa perto do porta retrato
As bruxas vivem pelo mundo
Lançando seus feitiços para todos os lados
Há quem não tema e há quem corra
E também quem as procure
Com medo de perder o namorado
Os feitiços são variados
Tal qual as bruxas, que podem ser feias ou belas
Mas o pior feitiço poucos sabem
É aquele olhar torto na janela.

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