Começou pelas mãos - não era assim que devia ser? Ela o olhava apenas, e deixava que ele a tocasse.
Quanto tempo sem tocar sequer as mãos de uma mulher! Quer dizer, podia pagar, tinha como pagar, mas não queria chegar mais a esse ponto, de pagar por algumas horas de prazer seguidas de uma sensação de vazio.
Mas agora, ali estava ela, a solução para seu problema. Ela se deixava beijar e se deixava despir, tentadora, despudorada...
Depois, enquanto descansava ao lado dela, ele mal podia conter a alegria. Ela continuava ali, não havia ido embora como as outras. Era sua companheira, daquele momento em diante. E para fechar a noite com chave de ouro, decidiu batizá-la. Abraçou mais uma vez a boneca inflável que o encarava e disse:
- Olívia. Você vai se chamar Olívia.
Um comentário:
Gostei bastante do texto, fiquei tão entretida no que parecia ser o começo de um romance "verdadeiro" que não pude conter as risadas quando me deparei com cujo final. Muito original seus textos. :)
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