Tatyana França, aspirante a escritora, decidiu fazer seu próprio projeto literário. Assim, nasceu o Nulla dies sine linea: 09 meses de textos nos mais variados estilos. O desafio foi cumprido: nenhum dia sem postar, de 14 de março a 14 de dezembro de 2010!
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Microconto/15
A loucura e a arte
Cecília morava no apartamento vizinho ao de um homem a quem chamavam de louco. O homem andava sempre desgrenhado, o olhar perdido. Às vezes, dava longas palestras sobre tudo e nada. As crianças lhe pediam dinheiro, que ele até dava, quando tinha, contanto que não o chamassem de louco.
Esse homem, o louco, mantinha um piano em casa. Em meio a jornais velhos e garrafas vazias, o piano era a sua única mobília.
Uma noite, Cecília ouviu música. O homem tocou majestosamente. Quando ele parou, pela primeira vez Cecilia pensou naquele homem, não como um louco, mas como um artista. Ou vai ver, ela pensou em ambos mesmo, pois dizem por aí que arte e loucura andam juntas, de mãos dadas.
(Baseado em fatos reais. Texto dedicado ao Seu Jefferson).
Fonte da imagem: Clave de Pi
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