segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Poesia/116

Quando eu escrevi aquelas cartas

Quando eu escrevi aquelas cartas,
mandei para longe mensagens importantes
Disse que sentia saudades
Contei as novidades
ou iniciei uma conversa
(sem pressa)

Quando eu escrevi aquelas cartas,
meu corpo se tornou papel
E viajou em aviões, navios e caminhões
Para saudar meus destinatários
(amigos-destino)

Quando eu escrevi aquelas cartas,
de alguma forma abracei meus afetos
E, antes mesmo que alguém me respondesse,
também me senti abraçada
(recebida, lida e amada).

8 comentários:

Roseane disse...

Muito linda a poesia... Também acho que escrever, é uma forma de demonstrar amor por si mesmo. Afinal, é a partir da escrita - especialmente de poesias - que podemos dar vazão às nossas emoções.

Parabéns pelo blog!

Roseane disse...

Muito bonita a poesia. Acho que escrever - principalmente poesias - é uma forma de demonstrar amor por si e pelos outros, na medida em que damos vazão às nossas emoções. Parabéns pelo blog!

Unknown disse...

Hummm, bom demais escrever cartas pra quem a gente gosta. E um poema sobre cartas! :) Nota 10.
Tb me sinto assim...

Monique Burigo Marin disse...

Nenhuma mensagem eletrônica substitui o encanto de uma carta. Nenhuma.
Bela poesia!

♥♥NaNnA BeZeRrA♥♥ disse...

Que delicia te ler, menina. E que projeto mais lindo!!!
Não deu para ler todos ainda, mas prometo q irei lendo e comentando.
Esse em particular me fez lembrar de alguem muito querido que vinha junto com as letras q me enviava, com muito amor...ooooo saudades!
Tou pertinho pra te ler melhor, viu?
beijos

Gleise Erika Cavalli disse...

Aii que poesia linda, senti até um arrepio lendo a combinação das frases com as rimas. Lindo mesmo, perfeito *---*

Obrigada pelo comentário no meu blog, e como vc havia perguntado, eu ainda não assisti o filme da Casa dos Espíritos, mas quero muito ver.

Anônimo disse...

Certa vez eu tive que me desapegar de umas cartas e a cada carta que eu rasgava e queimava meu corpo também de despedaçava e queimava...

Tatyana França disse...

Wilka,
já me desfiz de uma dedicatória, que estava num livro, presente de um rapaz por quem fui apaixonada. Mas era hora de passar pra frente o que n me servia. (apaguei a dedicatória e dei o livro a uma amiga).
Já com as cartas de amor, a história é outra... Optei por guardá-las - mas estão dentro de uma caixa, em outra cidade (na casa da minha mãe). É, quem sabe um dia o coração queira reler as palavras de amor que um dia recebeu. Quem sabe...