Na cozinha, uma sacola com pães velhos; no quintal, farrapos secavam no varal.
E no quarto, que também servia de sala, Maria ainda estava acordada. Piscavam as luzinhas de um pinheiro de plástico, comprado pela mãe no mercado popular.
Maria perguntava por que Papai Noel não chegava nunca para entregar seu presente de Natal. Ao seu lado, a mãe tomava coragem para lhe contar, na véspera do Natal, que para ela Papai Noel talvez nunca existisse.
Um comentário:
Bons tempos eram os que ainda vivíamos em nossa redoma cor-de-rosa, acreditando na existência do Papai Noel e que o mundo era puro e bom. Doces ilusões...
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